18 dezembro, 2011

Acalanto


Márcia, eu, pobre trabalhador da palavra e ansioso crônico, um tanto quanto impaciente para ler formas fixas, declaro: seus sonetos me convertem, dão-me a calma necessária para lê-los fluida e docemente. Poucos conseguem isso, poeta; talvez alguns Vinícius da vida, outros poucos. Você é primorosa no que faz, seus textos têm gestos delicados e, paradoxalmente, batem forte no peito da gente!
Fabbio Cortez


Márcia,
Fui sôfrego até seu site e me embebedei do seu lirismo contagiante. A sua poesia é puro encantamento e, para mim, se a poesia causa estesia é verdadeira. Seus versos têm uma beleza impar. Você nos pega com a suavidade de uma ninfa e nos conduz para os meandros do amor e da paixão. Parabéns,
Edson Gonçalves Ferreira


Márcia, que formosura de soneto!
Às vezes penso que esta forma inesgotável que é o Amor não fabricará mais surpresas, mas me desmente a realidade em versos como os seus.
Um parabéns! Um abraço e um beijo.
Lígia Saavedra


Márcia sempre surpreende. Não só pela forma (perfeita - sabe das ferramentas que utiliza), como pelos conteúdos (universais, traduzíveis em qualquer idioma e inscritos no Tempo).
A escolha preciosa de cada palavra e a sobriedade da constatação de sentimentos nos remete, sem subterfúgios, ao amor que sonharíamos - permitido fosse aos meros mortais - usufruir dos misteriosos desígnios das Graças e das Musas: estas capazes de transformar guerreiros em poetas, aquelas, de nos implicar na beleza da vida. Um privilégio desfrutar de sua Arte, Márcia.
Caio Martins


Esse amor que enfrenta o relento e não se prende necessariamente a alguém em particular é o mesmo de que falam Rumi, Tereza D'Ávila e Juan de la Cruz. Você fala disso nesse poema, Márcia. Amores findos,mas Amor força motriz do universo, vivendo em nós e além de nós.
Reconfortante como uma noite a passar devagar, com todos os seus sons.
Aracéli Martins


Márcia,
Mais uma vez você nos presenteia com uma bela criação poética, em forma e conteúdo.
Somente a sensibilidade de um grande poeta (poetisa) é capaz deste nível de criação.
Cabe a nós, meros mortais (desculpe a falta de imaginação, rsss)admiramos a criação e a criadora, configurando-se em um maravilhoso acalanto para nossas noites invernais.
Abraços,
Paulo R. Bornhofen


Sempre uma felicidade ler tua mágica inspiração rompendo as cadeias férreas do soneto.
Adroaldo Bauer


Márcia, minha querida poeta. Poeta do coração, deste coração combalido, mas teimoso. O que dizer deste Acalanto que me tira lágrimas!!! Você pega fundo na alma e entra desinibida com a segurança de quem é de casa e vem com tantas luzes e cores que me descontro e me descontrola a emoção. E você sabe bem o porquê.
Beijos
Airo Zamoner


Querida, gosto muito deste seu poema, fico feliz que você tenha postado, para acalentar-nos, coletivamente.
Beijos,
Leila Míccolis


Márcia,
Mais uma vez surpreendes. Aliás surpreender não é mais o termo. Nem cabe mais quando já é uma certeza. Sim porque a certeza - ao recebermos mais um soneto de tua lavra - é uma espécie de coroamento da esperança de encontrarmos a pura poesia, a paixão, o amor, a sede da espera que é contemplada pelo amor sedento...
Tudo, enfim, nos preenche esta lacuna do querer que se completa ao fim de cada verso, ao epílogo de cada soneto.
E é tanto assim que se planta - em nós - a semente de outra esperança. Até que novo e-mail chegue convidando-nos a degustar contigo o bailar suave das letras que se fazem poema em teus poemas.
Que Deus te conserve assim e te abençoe sempre,
Luiz Eduardo Caminha


Cara Márcia,
Dei uma passeada matinal por seus poemas. Por mais que se queira – e é uma bobagem tentá-lo – não é possível elidir a óbvia diferença de gênero. O eterno feminino é real. Seus poemas são poemas de uma mulher. Me lembra a divina Florbela Espanca. Homens e mulheres, seremos sempre, uns para os outros, um mistério.
Um abraço.
Carlos Figueiredo


Confesso, meio envergonhado, que não conhecia a sua poesia, Márcia.
Assustei-me até com a força lírica e o domínio técnico que este seu soneto exibe. Impressionante, sobretudo, como a cadência e o colorido interno compensam e revertem a monotonia que seria natural em sequências de rimas de mesma tonalidade. E gosto muito do uso dessa tonal que você repete: diversas/ trevas verve/breve: este "r" prestidigitador, passando a perna nos nossos olhos auditivos.
Abraço
Wilden Barreiro

07 setembro, 2011

Crítica de Caio Martins

Márcia não admite "talvez", quanto a ser uma das poetisas de melhor qualidade (forma e conteúdo) que este momento insípido da cultura literária nos impõe. Seria igualmente jóia rara em qualquer outro momento.

A delicadeza e limpidez de suas composições têm a força e a profundidade dos escritores sem máscaras e sem máculas, cujo ofício não é a auto exaltação estéril, mas, o de trazer-nos maior consciência do mundo.

Caio Martins – jornalista, escritor e fotógrafo

05 junho, 2011

Vida

Márcia, como sempre, seus sonetos fazem a ponte entre o antigo e o novo: seu o dom da renovação. parabéns.
Pedro Du Bois – Itapema/SC

Márcia,
lindo, maravilhoso e pungente como é a vida. Você não guarda somente a noite, mas a arte de escrever e emocionar como o sol e seus enredos. Parabéns! Bravo!!!!
Mauro Lúcio de Paula – Belo Horizonte/MG

Márcia brinda-nos com mais um soneto expressivo. Eu o julgo trabalhado devagar, com cautela e bom gosto. É sempre assim.
Beijos, poeta.
Jorge Sader Filho – Niterói/RJ

Há poetas e Poetas! Só os poetas maiúsculos como Márcia podem se dar o direito de usar a segunda grafia. Márcia supera-se a cada novo verso, a cada nova estrofe, a cada novo soneto! Eu fico cá dentro de minhas noites sem luar, aplaudindo e marejando os olhos diante destes versos

"...é porque guardo a noite em mim, confesso,
pois nela eu sinto que sou mais capaz".

Um beijo carinhoso Márcia!
Airo Zamoner – Curitiba/PR

Belissimo soneto, Márcia.
Tua poesia faz dos grilhões que encarceram o soneto, parecerem efêmeros cordões que o cantar dos versos vão rompendo um a um libertando a mensagem viva e irrequieta.
Que Deus te abençoe,
Luiz Eduardo Caminha – Florianópolis/SC

Há uma atmosfera de leveza e sensibilidade pairando pelos teus versos de agora, Márcia! Belos, delicados e renovados signos poéticos!
Beijos!!
Fabrício Brandão

Quanta beleza, leveza e pura poesia, Márcia. Seus Sonetos são um deleite. Parabéns!
Beijos.
Chris Herrmann - Alemanha

Hino de louvor à vida, é impecável na forma e forte no conteúdo (como sempre). Um prazer (como sempre), compartilhar tuas palavras, ao receber tão singela mensagem de amor.
Forte abraço.
Caio Martins – São Paulo

Seu poema como sempre clássico, como um texto que perene se impõe à vida dos poemas, muito verde, muita densidade, muita luz, muita Márcia Luz!
Rogel Samuel – Rio de Janeiro

Querida Márcia!
Parabéns por mais esse magnífico tributo ao dom de renovação da alma e dos sentimentos!
Um beijo!
Dalton França – Minas Gerais

04 abril, 2011

Repercussão da publicação em “Cicero Melo – Os poetas explodem!”


Entrar em contato com a poesia madura de Márcia Sanchez Luz foi para mim a surpresa mais extraordinária que tive nos últimos tempos. Domina as técnicas de versejar, de tecer o poema como uma qualidade, uma perfeição, com uma facilidade, principalmente no soneto, que raramente se encontra nos poetas deste país. Séria, amorosa, sensual, por vezes, sutilmente erótica, Márcia me encantou. Procurei comprar tudo que ela já publicou. Já li dois dos seus livros e a cada leitura me encanto mais. Além do mais, a menina é tradutora competente de Inglês e Francês e já está traduzindo o meu livro que será lançado em Paris, em março de 2012. Pretendo, em breve, escrever uma apreciação crítica mais aprofundada sobre o seu trabalho.

Cicero Melo (Recife, PE)


Márcia é perfeita! Uma poetisa lapidada com as mãos cálidas da poesia encantadora e bela. Os sonetos de Gregório de Mattos, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Fagundes Varela, Augusto dos Anjos, Castro Alves entre outros, todos mestres nesta arte podem, se colocados lado a lado aos de Márcia, compor um belo Mural.
Um abraço,

Lígia Saavedra (Ananindeua, PA)


Quando fiz a minha pesquisa -- que durou 14 anos -- para publicar a coletânea "100 Poemas Essenciais da Língua Portuguesa" tive muita dificuldade em encontrar autoras, até o Século 20, quando as mulheres começam a aparecer, de forma mais intensa. Os poemas de Márcia, ao usarem um formato introduzido, em nossa Língua, por Sá de Miranda, que viveu na Itália na época em que lá surgiu o doce still nuovo, seguem essa tradição clássica mas trazem a força do mundo moderno, traduzida pela quase predominante participação da mulher na poesia em Língua Portuguesa.

Carlos Figueiredo (São Paulo, SP)


Se pudéssemos medir Márcia de uma forma acadêmica diríamos que seus sonetos traduzem a matemática que cadencia a poesia. Mas definir um poeta por uma ciência exata é uma loucura, diriam. Vá lá! Também eu penso assim! Então definamos Márcia apenas como uma poetisa que exprime a perfeição na poesia que faz, nos sonetos que compõe e, invariavelmente, seguem as regras e a métrica apesar de burlá-las na mente com a viagem que proporciona a quem os lê. Márcia é só isso, a perfeição feito poesia. Que Deus a abençoe sempre assim. Porque só assim, desse jeito... Já nos basta!

Luiz Eduardo Caminha (Florianópolis, SC)


A Márcia tem o dom da construção dos sonetos: com toda a propriedade seus versos sobejam criatividade mesmo submetidos a regras previamente definidas. Essa a graça.
Abraços,

Pedro Du Bois (Itapema, SC)


Parabéns pela publicação de algumas preciosidades da Márcia. Em todas suas criações nivela a literatura "por cima", seja na forma, seja no conteúdo, sempre sensíveis esmerados. É, sem dúvida uma das melhores expressões da poesia contemporânea.
Forte abraço.

Caio Martins. (São Paulo, SP)


É um prazer encontrar quem faça do soneto a forma de expressão para a sua poesia. Apesar de todos os "movimentos" poéticos, alguns dos quais não deixam de ter o seu valor,o soneto resiste desde Petrarca, desafiando o poeta a seguir todas as suas regras que parecem feitas para limitar e desafiar a sua criação. Achei lindos os seus sonetos, e como também os faço, não com o brilho que os seus apresentam, envio-lhe um dos meus, para que você saiba que tem companhia...

Théo Drummond (Rio de Janeiro, RJ)


A primeira vez que li um soneto de Márcia, fiquei impressionado com a pureza e autenticidade do mesmo. Vieram outros. Belíssimos sonetos!
Beijos.

Jorge Sader Filho (Niterói, RJ)


A Márcia ao som do silêncio compõe uma carreira literária rara. Fazer poesia com beleza e simplicidade.

Mauro Lúcio de Paula (Belo Horizonte, MG)


Querida Márcia, sempre é um grande momento poder ver sua boa poesia sendo divulgada por grandes nomes de nossa Literatura. Eu rendo-me a sua pessoa, aos seus belíssimos Sonetos, desejando cada vez mais sucesso.

Efigenia Coutinho (Balneário Camboriú, SC)


Sob as normas técnicas que regem a construção dos sonetos, nada há a observar quanto à perfeição dos sonetos de Márcia Sanchez Luz, virtude essa que se torna ainda mais expressiva pelo sentimentalismo com que constrói os seus versos. São 10 belos sonetos, realmente! Como é bom ler poesia de quem entende do assunto. Meus efusivos parabéns a ela!

Humberto Rodrigues Neto (São Paulo, SP)